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Depois que você morre, seu cérebro sabe que você está morto, revela estudo aterrorizante

Foto do escritor: Rita HernandesRita Hernandes

O que acontece quando você morre? Provavelmente você já se fez essa pergunta. Esse é um tema que sempre despertou muita curiosidade.


Ele foi retratado no remake do terror cult dos anos 90, "Linha mortal”, que em 2017 se chama “Além da morte” (FlatLiners, 2017), estrelado por Ellen Page, onde cinco estudantes de medicina se revezam em realizar um procedimento para descobrir o que há depois da morte, parando seus corações por curtos períodos de tempo e, com isso, reproduzir uma experiência de quase-morte, conhecida por EQM.


O Dr. Sam Parnia e sua equipe da Faculdade de Medicina Langone, da Universidade de Nova York, também tiveram essa mesma dúvida, mas decidiram encontrar a resposta de uma maneira muito menos perigosa: analisando estudos na Europa e nos EUA sobre pessoas que sofreram uma parada cardíaca e "voltaram à vida". Eles avaliaram exames que mostram como o cérebro reage durante a parada cardíaca e, também, durante a RCP (ressuscitação cardiopulmonar).


Geralmente, quando o coração para de bater, os procedimentos de ressuscitação proporcionam cerca de 15% do oxigênio necessário para realizar as funções normais do cérebro. Quanto mais tempo passa, mais células cerebrais continuam a morrer, mas numa taxa mais lenta.


"Muitas vezes, os pacientes que passaram por essas situações descrevem que viam médicos e enfermeiros trabalhando no seu corpo, e que tinham completa consciência de conversas e de coisas visuais que estavam acontecendo, de uma forma que seria impossível de serem conhecidas por eles", disse Parnia à revista Live Science. Essas lembranças foram verificadas com as respectivas equipes médicas que atestaram que seus pacientes se lembraram de detalhes.


A grande questão é: se as pessoas estavam tecnicamente mortas, como sabiam o que estava acontecendo à sua volta naquele momento?

A morte, no sentido médico, ocorre quando o coração para de bater e corta o fluxo de sangue para o cérebro. Isso significa que as funções do cérebro também param e não conseguem mais manter o corpo vivo.


De acordo com Parnia, mesmo depois da respiração e dos batimentos cardíacos terem parado, continuamos conscientes por um intervalo de 2 a 20 segundos. Esse é o tempo que o córtex cerebral, chamado de "a parte pensante" do cérebro, consegue continuar funcionando sem oxigênio.


Durante esse período, perdemos todos os reflexos do tronco encefálico, incluindo o maxilar e o pupilar. As ondas cerebrais do córtex tornam-se indetectáveis, mas, mesmo assim, podem se passar horas até que o pensamento seja completamente desligado.


“Ao mesmo tempo, estudamos a mente humana no contexto da morte, para entender se a consciência se extingue ou se continua ativa por algum período de tempo depois que você morre – e, também, como isso se relaciona com o que está acontecendo dentro do cérebro, em tempo real”, disse.


Os pesquisadores também descobriram que, assim como os resultados dos exames eletroencefalográficos, a experiência de quase morte muda muito de um paciente para outro.


E esse não foi o primeiro estudo em que a atividade cerebral após a morte foi registrada.


Em março de 2017, os médicos de uma unidade de terapia intensiva canadense, descobriram que um paciente apresentou atividade cerebral persistente após desligarem a máquina que dava suporte à sua vida. Por mais de 10 minutos, depois dos médicos terem declarado essa pessoa clinicamente morta, ondas cerebrais, iguais às que experimentamos durante o sono, continuaram a ocorrer.


Estudos como esses são muito importantes para que possamos aprender quais são os nossos limites, quanto de oxigênio precisamos para reativar o cérebro, e como esse órgão é afetado pela RCP. Assim, as técnicas de ressuscitação podem ser melhoradas, e salvarem inúmeras vidas por ano.





Fonte: Baseado no texto de Andrea Downey, para o jornal The Sun


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unknownytube
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O parágrafo único do artigo 4º do Código de Processo Penal (CPP) diz:

“Parágrafo único. A competência definida neste artigo não exclui a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.”

A expressão “autoridades administrativas” refere-se a aquelas autoridades que, embora não sejam integrantes do Poder Judiciário ou do Ministério Público, possuem atribuições legais para realizar investigações ou procedimentos preliminares que possam subsidiar o inquérito policial ou a ação penal. Alguns exemplos de autoridades administrativas no Brasil incluem:

    1.    Agências Reguladoras:
   •    Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL): Pode realizar investigações sobre infrações administrativas e técnicas relacionadas às telecomunicações.
   •    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): Pode investigar infrações relacionadas à saúde pública e ao controle sanitário de produtos e serviços.
   2.    Órgãos de Fiscalização e Controle:
   •    Receita Federal: Tem competência para realizar investigações sobre crimes tributários e aduaneiros.
   •    Controladoria-Geral da União (CGU): Pode investigar irregularidades e atos de corrupção no âmbito da administração pública federal.
   3.    Polícias Administrativas Especiais:
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