O termo Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) refere-se ao dano, ou destruição, do tecido cerebral devido a um golpe na cabeça, que pode ser resultante de um assalto, acidente de carro, ferimento a bala, uma queda ou algo parecido. Existem basicamente dois tipos de TCE: os fechados e os abertos.
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No traumatismo craniano fechado, o dano ocorre porque a cabeça de uma pessoa que recebe um golpe chicoteia para a frente e para trás, ou de um lado para outro (como num acidente de carro), fazendo com que o cérebro colida em alta velocidade com o crânio em que está alojado. Este choque contagia o tecido cerebral e rasga os vasos sanguíneos, particularmente onde a superfície interna do crânio é áspera e irregular. O dano pode ocorrer exatamente no ponto de impacto e, e às vezes, no lado oposto a ele. Assim, áreas específicas do cérebro - na maioria das vezes os lobos frontal e temporal - são danificadas. Este dano muitas vezes só pode ser detectado através de exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. A extensão dos danos está diretamente relacionada com a força do golpe recebido.
A lesão craniana aberta, o segundo tipo de TCE, ocorre quando o crânio é penetrado, por exemplo, por um projétil. Danos após traumatismos cranianos abertos tendem a ser localizados, não difusos, e as implicações para o comprometimento subsequente tendem, também, a ser focais e limitados. Porém, essas lesões podem ser tão graves quanto àquelas relacionadas ao traumatismo craniano fechado, dependendo do caminho destrutivo da bala, ou outro objeto invasivo, dentro do cérebro.
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No caso de ferimentos em crianças, busque orientação médica, mesmo que o atendimento de emergência não seja necessário. Se a criança não tem sinais de uma lesão grave na cabeça e permanece alerta, move-se normalmente e responde a você, a lesão provavelmente não é grave, e você pode procurar pelo pediatra em horário normal de atendimento. Porém, se sinais preocupantes se desenvolverem mais tarde, procure atendimento médico com urgência.
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É necessário buscar atendimento de emergência para pessoas, adultos ou crianças, que sofreram um trauma craniano e apresentam sinais como:
Vômitos repetidos e/ou em jato;
Perda de consciência por mais de 30 segundos;
Dor de cabeça que piora ao longo do tempo;
Mudanças na coordenação física, tais como tropeçar;
Confusão ou desorientação, como dificuldade para reconhecer pessoas ou lugares;
Fala arrastada ou outras alterações na fala.
Outros sintomas incluem:
Convulsão;
Pupilas dilatadas ou de tamanhos desiguais;
Tonturas duradoura ou recorrente;
Dificuldade óbvia de concentração ou coordenação motora;
Sintomas que pioram ao longo do tempo.
À medida que um indivíduo recupera a consciência (aqueles com lesões mais graves podem nunca fazê-lo), uma variedade de sintomas baseados na neurologia podem ocorrer, tais como: irritabilidade, agressividade e amnésia pós-traumática (APT), quando o indivíduo tem a sensação de confusão e desorientação - Onde estou? O que aconteceu? - e incapacidade de lembrar eventos recentes.
Mas afinal, o que se entende por "gravidade da lesão"? Tipicamente, "gravidade da lesão" refere-se ao grau de dano no tecido cerebral. Embora o grau desses danos não possa ser medido diretamente, ele é estimado medindo-se a duração da perda de consciência e a profundidade do coma (e, às vezes, pelo tempo de APT).
A escala mais comumente usada para medir a profundidade do coma é a Escala de Coma de Glasgow (ECG). O ECG é usado para avaliar três aspectos do funcionamento do cérebro: abertura dos olhos, resposta motora e resposta verbal. Indivíduos em coma profundo pontuam muito baixo em todos esses aspectos de funcionamento, enquanto aqueles menos gravemente feridos ou se recuperando de coma apresentam maior pontuação.
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A Escala de Coma de Glasgow, foi criada por Jenett, B. e Teasdale, G. publicado em 1981 pela FA Davis, Filadélfia, no livro Management of Head Injuries. Ela avalia o nível de consciência, permitindo que haja uma certa uniformidade na avaliação do paciente.
Um escore ECG de 3 indica o nível mais profundo de coma, descrevendo uma pessoa totalmente indiferente. Uma pontuação de 9 ou mais indica que a pessoa não está mais em coma, mas não está totalmente alerta. A pontuação mais alta (15) refere-se a uma pessoa totalmente consciente.
A gravidade da lesão é tipicamente categorizada em três níveis: leve (ou menor), moderada e grave. Uma regra prática comumente usada é que uma lesão leve se refere a uma perda de consciência de menos de 20 minutos e uma ECG inicial de 13-15. Normalmente, um ECG inicial de 9-12 define uma lesão moderada e de 3-8 uma lesão grave.
Com tratamento adequado, e com o passar do tempo, esses sintomas, normalmente, desaparecem e o cérebro e outros sistemas do corpo voltam a se aproximar da estabilidade fisiológica. Mas, ao contrário de tecidos, ossos ou músculos, os neurônios no cérebro nunca mais se recuperam. Certas áreas do cérebro permanecem danificadas e as funções controladas por essas áreas podem trazer dificuldades e desafios à vida do indivíduo.
O tempo de recuperação é variável, podendo ir de uma semana a vários meses. Por isso é importante descansar e evitar atividades que coloquem em risco o paciente até que os sintomas de concussão tenham desaparecido por completo.
Mas, o mais importante de tudo é a prevenção. Vejam alguns conselhos que podem ajudar (e muito!) a evitar esse tipo de lesão:
Supervisionar as crianças o tempo todo, e não deixá-las praticar esportes sem equipamento adequado, ou que não sejam adequados para a idade,
Não mergulhar em águas muito rasas e seguir todas as regras em parques aquáticos e piscinas;
Comprar e usar equipamentos de proteção para praticar esportes;
Seguir as normas de segurança de quadras esportivas, playground e academias de ginástica;
Usar cinto de segurança sempre que estiver em um veículo;
Obedecer a todos os sinais de trânsito enquanto estiver dirigindo, ou mesmo andando de bicicleta, patinete ou skate;
Nunca dirigir sob a influência de drogas ou álcool, ou acompanhar alguém que esteja dirigindo nessas condições;
Manter armas de fogo descarregadas, em um armário trancado ou seguro, separada da munição;
Remover fios elétricos soltos, brinquedos e outras ameaças de quedas, principalmente se há crianças ou idosos na casa.
Atenção ao utilizar portões de segurança e escadas rolantes;
Instalar grades ou redes protetoras nas janelas.
Referências:
BrainLine - All about brain injury and PTSD https://www.brainline.org/article/what-happens-immediately-after-injury - Escola de Medicina, do Hospital Monte Sinai (New York - EUA). icahn.mssm.edu
American Association of Neurological Surgeons - Centers for Disease Control and Prevention
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