Após a morte absoluta, que se caracteriza pelo desaparecimento definitivo de toda atividade biológica do organismo, sinais cadavéricos começam a se manifestar, e podem ajudar o médico legista na identificação do tempo da morte (em inglês ToD – Time of Death).
Esses sinais, ou fenômenos, cadavéricos podem ser divididos em abióticos e transformativos. Os abióticos por sua vez são subdivididos em imediatos e consecutivos.
Fenômenos abióticos imediatos são: Perda da consciência, imobilidade, relaxamento muscular, relaxamento dos esfíncteres, parada cardíaca e ausência de pulso, parada respiratória, insensibilidade, entre outros.
Fenômenos abióticos consecutivos são: resfriamento do corpo, rigidez cadavérica, presença de livores e manchas de hipóstases.
Já os fenômenos transformativos são subdivididos em destrutivos e conservadores.
Os fenômenos transformativos destrutivos são classificados em: autólise, putrefação e maceração.
Os fenômenos transformativos conservadores são classificados em: mumificação, saponificação, calcificação e corificação (fenômeno cadavérico que produz material esbranquiçado, mole e um pouco friável, que aparece nas partes gordurosas de um cadáver localizado em áreas de difícil acesso ao ar atmosférico, com baixa oxigenação e calor úmido; as formas do corpo, bem como suas feições, podem ser preservadas por meses e anos, permitindo o reconhecimento do indivíduo após todo esse tempo, e favorecendo o exame de lesões porventura existentes).
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