A gestão da cadeia de custódia, contribui para manter e documentar a história cronológica da evidência. Para rastrear a posse e o manuseio da amostra desde o preparo do recipiente coletor, passando pela coleta, pelo transporte, pelo recebimento, análise e armazenamento. Inclui toda a sequência de posse. (SMITH et al, 1990).
Na área forense, todas as amostras são recebidas como potenciais evidências. Elas são analisadas, e o resultado dessa análise é apresentado na forma de um relatório, um laudo que, então, será utilizado num processo judicial.
As amostras devem ser manuseadas de forma cautelosa, no sentido de que se evite futuras alegações de adulteração ou má conduta, que possam comprometer as decisões relacionadas ao caso em questão.
Os exames, para que sejam robustos e confiáveis, devem ser detalhados de forma minuciosa, de maneira que o laudo resultante seja irrefutável. A sequência dos procedimentos é essencial: quem manuseou, como manuseou, onde o vestígio foi obtido, como foi armazenado, por que foi manuseado, enfim, todos os procedimentos.
A prova pericial é, dentre as provas produzidas na persecução penal, a que mais norteia a decisão dos julgadores. Seu poder de convencimento está amparado em características como imparcialidade e embasamento científico. Entretanto, por mais que os avanços tecnológico e científico venham contribuindo com as ciências forenses, não representam garantia de que as evidências serão aceitas como prova pela justiça (SAMPAIO, 2006).
E, nesse caso, para garantir sua validade, é imprescindível que os peritos sigam os protocolos estabelecidos e registrem os "momentos" que compõem a cadeia de custódia. A ausência desses fatores poderá prejudicar todo trabalho da pericial e mesmo o processo penal como um todo.
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