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5 crimes tão bizarros que parecem ficção

Foto do escritor: Rita HernandesRita Hernandes

Será que a violência reside no cérebro humano? Ou é uma capacidade que adquirimos ao longo da vida? Todo crime tem uma motivação, por mais fútil que seja. Ganância, ódio, inveja, sentimento de posse, baixa autoestima, são alguns gatilhos que fazem com que uma pessoa se torne criminosa.


Vamos conhecer aqui alguns crimes que, de tão absurdos, parecem que foram tirados de um filme de ficção.


1) Parricídio

Em 2014, William Spiller, de 48 anos, se recusou a pagar uma dívida ao seu filho, Nathan Robinson, de 28. Tomado por uma crise de fúria, Nathan o matou com uma faca e, em seguida, usou uma serra para desmembrar o corpo. Ele armazenou, metodicamente, as partes do corpo em caixas plásticas, e as utilizou como móvel para apoiar o aparelho de TV.


Por algum tempo, Nathan continuou usando o aparelho de celular de William, para simular que ele estava vivo. Mas a farsa não durou muito. O vizinho do apartamento debaixo notou que um estranho “líquido rosa” começou a descer pelo teto, o que ajudou a polícia a desvendar o caso. Era sangue diluído em água, proveniente da limpeza que Nathan fez no apartamento depois do assassinato.


Nathan e seu pai, William

O rapaz foi preso e alegou insanidade, mas foi condenado à prisão perpétua por assassinato com crueldade. Antes do crime, Nathan cursava matemática na Universidade de Alberystwth. Os investigadores ficaram surpresos não só com o emprego do corpo do pai no mobiliário como com o desmembramento em si: William era grande – pesava 158 quilos.


2) Depressão pós-parto

Xiao Bao, um bebê chinês de apenas oito meses, levou 90 tesouradas desferidas pela própria mãe, em 2013. A agressora disse às autoridades da província de Jiangsu que se irritou com a criança, porque ela teria mordido seu seio durante a amamentação. Levado ao hospital por um tio, que encontrou o bebê no quintal, coberto de sangue, O bebê levou mais de cem pontos pelo corpo, muitos deles, no rosto, mas sobreviveu.


A mãe confessou a agressão à polícia. Vizinhos da família pediram que as autoridades tirassem a guarda da mãe, o que não aconteceu, porque ela não teria problemas mentais.


3) Tráfico de drogas

O Cartel de Sinaloa, do México, é uma das organizações criminosas mais temidas do mundo e vive em conflito com o governo oficial. Em 2010, membros do cartel fuzilaram 13 prefeitos cujas administrações tentavam barrar o tráfico de drogas. No ano seguinte, pessoas que faziam compras no centro comercial de Acapulco se depararam com 15 corpos decapitados, alinhados ao lado de suas respectivas cabeças.


Não foi a primeira vez, contudo. Dois anos antes, caixas de isopor com gelo e 12 cabeças foram jogadas na pista de uma estrada movimentada. Com a passagem dos carros em alta velocidade, as cabeças escaparam das caixas e se espalharam pelo asfalto. O Sinaloa mantém “filiais” do crime na maioria dos estados mexicanos e volta e meia entra em confronto com a polícia e com organizações criminosas adversárias.

Além de matar inimigos, os membros do cartel também tiram a vida de civis para demonstrar poder e demarcar território.


Em 2001, Joaquín Guzmán Loera, era o segundo homem mais procurado do mundo pelo FBI, atrás apenas de Osama Bin Laden. Foi preso em 2017.


Os irmãos Joseph e Anthony Jenkins

4) Sem motivo, só por farra

Em 2012, na pequena cidade inglesa de Stockport, os irmãos Joseph e Anthony Jenkins passaram a noite numa balada, em que puxaram conversa com John Grainger, de 33 anos, conhecido na boate por fazer amizades facilmente. O trio seguiu para o apartamento de um dos irmãos e, sem motivo aparente (ou confesso), os Jenkins bateram na cabeça de John com um martelo, esfaquearam as suas pernas, atiraram em um de seus joelhos e, por fim, na sua cabeça. Na sequência, tentaram separar a cabeça do corpo da vítima, usando uma faca de pão. Como isso obviamente não deu certo, os dois usaram uma motosserra. Os irmãos transportaram a cabeça e o corpo da vítima em sacos de lixo até uma rua deserta nas redondezas e atearam fogo.


Na volta, a dupla foi parada em uma batida policial. Suas roupas estavam manchadas de sangue. No bolso de um deles, havia cartuchos de espingarda. No apartamento, a polícia encontrou a serra elétrica ensopada de sangue e ainda ligada na tomada. Joseph e Anthony foram condenados à prisão perpétua.


Robert Hansen

5) Feminicídio

Robert Hansen era conhecido como um pai exemplar e um excelente padeiro. Como hobbies, gostava de pilotar avião e caçar, uma atividade relativamente comum entre homens no interior dos Estados Unidos. O problema é que ele gostava de caçar mulheres, na mata fechada e com rifles de verdade.


Entre 1973 e 1983, no Alasca, o padeiro seduzia mulheres convidando-as para um passeio de avião. Depois do voo ele seguia com elas para uma cabana que tinha no meio de uma floresta. Lá, longe da civilização, ele as escravizava sexualmente por dias.

Quando Robert se cansava da parte sexual da aventura, as vítimas eram “libertadas” na mata, para a segunda parte da sua brincadeira doentia: a caça.


As autoridades estimam que Robert tenha matado, com tiros de rifle, algo entre 17 e 21 mulheres. Ele foi condenado em 1983 por um conjunto de crimes em repetição, como roubo, sequestro, estupro e assassinato. Ao todo, sua pena somava 461 anos. Robert morreu na cadeia aos 75 em 2014. Nunca se soube ao certo o número exato de vítimas.

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O parágrafo único do artigo 4º do Código de Processo Penal (CPP) diz:

“Parágrafo único. A competência definida neste artigo não exclui a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.”

A expressão “autoridades administrativas” refere-se a aquelas autoridades que, embora não sejam integrantes do Poder Judiciário ou do Ministério Público, possuem atribuições legais para realizar investigações ou procedimentos preliminares que possam subsidiar o inquérito policial ou a ação penal. Alguns exemplos de autoridades administrativas no Brasil incluem:

    1.    Agências Reguladoras:
   •    Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL): Pode realizar investigações sobre infrações administrativas e técnicas relacionadas às telecomunicações.
   •    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): Pode investigar infrações relacionadas à saúde pública e ao controle sanitário de produtos e serviços.
   2.    Órgãos de Fiscalização e Controle:
   •    Receita Federal: Tem competência para realizar investigações sobre crimes tributários e aduaneiros.
   •    Controladoria-Geral da União (CGU): Pode investigar irregularidades e atos de corrupção no âmbito da administração pública federal.
   3.    Polícias Administrativas Especiais:
   •    Polícia Federal: Além de suas atribuições de polícia judiciária, realiza investigações de crimes federais e questões de segurança nacional.
   •    Polícia Rodoviária Federal: Pode investigar crimes relacionados ao trânsito e à segurança nas rodovias federais.
   4.    Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI):
   •    Instituídas no âmbito do Congresso Nacional, Assembleias Legislativas ou Câmaras Municipais, têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podendo convocar testemunhas, requisitar documentos e realizar diligências.

Essas autoridades administrativas, ao realizarem investigações, produzem provas e informações que podem ser utilizadas para subsidiar os procedimentos penais conduzidos pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária.

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