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Foto do escritorRita Hernandes

18 anos do 11 de setembro: 18 curiosidades sobre o atentado às Torres Gêmeas

No aniversário de 18 anos do ataque ao World Trade Center, relembre e descubra peculiaridades que permeiam uma das maiores tragédias vividas nos EUA. 


Local da queda do voo 93 - Imagem do dia 19 de setembro de 2001

1. A quarta aeronave 

A quarta aeronave, que estaria destinada ao Capitólio (casa do poder legislativo americano), caiu em uma área rural do estado da Pensilvânia antes de atingir o alvo, após os passageiros tentarem retomar o controle do transporte. 


O avião não atingiu o alvo em decorrência de um atraso de 20 minutos na decolagem. O plano era que todos os aviões colidissem com os alvos ao mesmo tempo para gerar maior sensação de pânico. Depois que os três primeiros caíram, passageiros da quarta aeronave foram avisados do sequestro e, então, reagiram. As vítimas invadiram a cabine e, inclusive, houve luta corporal com os terroristas, que optaram por derrubar a máquina prematuramente. Esse fato foi retratado no filme 'Voo United 93' (2006).


2. Número de terroristas 

No total, 20 terroristas participariam do atentado, distribuídos em 5 para cada aeronave. O quarto avião (curiosidade nº 1), entretanto, estava desfalcado. O quinto integrante não embarcou. Zacarias Moussaoui foi capturado e está preso até hoje, único envolvido sobrevivente. 


O segundo avião, do voo 175 da United Airlines vindo de Boston, atinge a torre sul do World Trade Center às 9h03 (10h03 em Brasília). A explosão aconteceu apenas 17 minutos depois da primeira, às 8h46

3. Horário dos desmoronamentos 

A torre norte foi a primeira atingida, às 8h46min. No entanto, a torre sul, atingida às 9h03, foi a primeira a desmoronar, às 9h59min. A razão do desmoronamento prematuro foi o local da torre que cada avião atingiu, no centro da torre sul e em cima na torre norte. A torre sul, por ter sido atingida no meio, foi pressionada pelos andares de cima e caiu mais rápido. A torre norte desmoronou às 10h28min.  


4. Escala Richter

De acordo com o coordenador de relações internacionais do Mackenzie, Márcio Coimbra, a queda das Torres causou uma sensação de abalo sísmico de aproximadamente 2.4 na escala Richter na região. 


5. Terceiro desmoronamento 

No mesmo dia, por voltas das 17 horas, outro prédio do WTC caiu. O Building 7, de 47 andares, não foi atingido por nenhum dos aviões, mas teve a estrutura prejudicada com o abalo do desabamento das Torres Gêmeas. 


Bombeiros e oficiais da polícia carregam o corpo do policial Chaplain Michal Judge, morto na queda das torres

6. Vítimas 

No total, considera-se que 2.753 pessoas morreram no atentado. Destas, 343 eram bombeiros, 23 eram policiais e 37 eram oficiais do porto de Nova York. O número total continuou crescendo no decorrer dos anos, atribuindo ao número de vítimas fatais pessoas que faleceram posteriormente em decorrência da exposição da fumaça e da poeira do dia.


7. Nacionalidade das vítimas 

Faleceram pessoas de 80 nacionalidades diferentes. Do número total de mortos, 372 eram estrangeiros. 


8. Certidões de óbito 

2.749 certidões de óbito foram emitidas, mas somente 1.585 vítimas tiveram seus corpos identificados.


9. Corpos intactos 

Mesmo que 41% dos mortos nunca tenham tido seus corpos identificados, 291 foram recuperados completamente intactos nas Torres. 


Foto aérea mostra que os escombros das Torres Gêmeas ainda emitiam fumaça mesmo após semanas dos ataques

10. Cessar fogo

Todo o fogo causado pelas colisões só foi completamente apagado dia 19 de dezembro de 2001, 99 dias após o atentado.


11. Limpeza

A limpeza da região só acabou em maio de 2002, oito meses após os ataques.


12. Pentágono 

O avião destinado ao Pentágono acertou o alvo às 9h37min. Todas as pessoas que trabalhavam no setor atingido pelo avião foram mortas, com exceção de uma única, que estava viajando a trabalho. No entanto, essa pessoa também acabou morrendo pois, coincidentemente, estava em um dos aviões sequestrados que colidiram nas Torres. 


Aeronave do Voo 77 da American Airlines atingiu um dos lados do Pentágono às 9h37h

13. Dia do Número da Emergência 

Em 1987, o então presidente dos EUA, Ronald Reagan, declarou a data 11 de setembro como o Dia do Número de Emergência, com o intuito de chamar atenção para o número 911, usando para situações emergenciais no País. 


14. Departamento de Segurança Interna

Após os ataques, o governo dos EUA criou o 15º departamento de Segurança Interna. O setor foi uma reorganização do governo, realocando alguns órgãos que estavam dispersos em outros departamentos. O objetivo era facilitar o compartilhamento de informações entre os órgãos.  


15. Reunião para discutir ataques terrorista

Em 11 de setembro de 2001, a empresa proprietária do WTC tinha reunião agendada em uma das Torres para discutir o que fazer em caso de ataque terrorista. O encontro foi remarcado no dia anterior, entretanto, porque um participante não poderia comparecer. A informação é do New York Times.


16. Atentado ao WTC em 1993

O WTC já havia sido alvo de atentado em 1993. Na época, um veículo foi explodido no estacionamento subterrâneo do complexo, deixando seis mortos e cerca de mil feridos. A intenção era derrubar o prédio. De acordo com o portal alemão Deutsche Welle, os construtores do WTC comemoraram, na época, que o complexo aguentaria até mesmo uma colisão com um Boeing 707. 


Imagem feita do espaço pelo telescópio Landsat 7, da Nasa, no dia seguinte aos atentados, mostra a nuvem de pó e fumaça que foi emitida pela ilha de Manhattan após o colapso das torres do World Trade Center

17. Prejuízo financeiro

Os danos causados pelos ataques somaram um prejuízo de 60 bilhões dólares aos Estados Unidos.


18. O presidente Donald Trump ratificou, no fim de julho de 2018, uma lei que adiou de 2020 para 2090 a data limite para apresentar demandas a um fundo federal especial de indenização.


Após adiar várias vezes a data limite do fundo, o Congresso reconheceu que era necessário oferecer cobertura a "uma pessoa que era bebê (durante os atentados), até o fim de sua vida", explica o advogado Matthew Baione, que representa alguns sobreviventes em seus processos de indenização.



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