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Oração ao cadáver desconhecido - Karl Rokitansky

A palavra cadáver vem de um antigo acróstico em latim: “caro data vermibus”, que significa carne dada aos vermes.


Dr. Karl von Rokitansky

Dessa expressão reunimos o prefixo de cada palavra e formamos: “CADAVER”, o termo é empregado cientificamente, e a ele devemos todo nosso respeito e agradecimento.


A oração ao cadáver desconhecido foi escrita pelo barão Karl Von Rokitansky. Médico patologista, nasceu e viveu na Áustria entre 1804 e 1878, e supervisionou cerca de 70.000 necropsias, executando 30.000 delas no instituto de patologia em Viena, uma média de duas por dia, sete dias por semana durante 45 anos.


Sua técnica de necropsia é utilizada até hoje (técnica de Rokitansky).


Foi um grande filósofo, influenciou os médicos da época a não considerar o ser humano como simples objetos de pesquisa, devendo tratar os indivíduos com máximo respeito.


Também lutou para desenvolver a ética na medicina e a compaixão, e costumava falar: “se preservarmos e praticarmos a compaixão, seremos capazes de aliviar parte do ônus do sofrimento de nossos pacientes”.


Seu grande legado foi deixado ao cadáver, em forma de oração escrita em 1876, poucos anos antes de sua própria morte, inclusive. Trata-se de uma lição fundamental, que todos os estudantes devem aprender, e os novos professores de anatomia devem propagá-la. É aprendendo a respeitar os mortos que nos concentramos e nos esforçamos para auxiliar a vida.


Normalmente encontrada nas paredes dos laboratórios de anatomia, e nos convites de formatura, a "Oração ao Cadáver Desconhecido" é uma forma de homenagear àqueles que cederam seus corpos ao progresso da ciência e ao nosso aprendizado, e também de instigar os estudantes da saúde à máxima reflexão.


Abaixo o poema escrito por Rokitansky:


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O parágrafo único do artigo 4º do Código de Processo Penal (CPP) diz:

“Parágrafo único. A competência definida neste artigo não exclui a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.”

A expressão “autoridades administrativas” refere-se a aquelas autoridades que, embora não sejam integrantes do Poder Judiciário ou do Ministério Público, possuem atribuições legais para realizar investigações ou procedimentos preliminares que possam subsidiar o inquérito policial ou a ação penal. Alguns exemplos de autoridades administrativas no Brasil incluem:

    1.    Agências Reguladoras:
   •    Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL): Pode realizar investigações sobre infrações administrativas e técnicas relacionadas às telecomunicações.
   •    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): Pode investigar infrações relacionadas à saúde pública e ao controle sanitário de produtos e serviços.
   2.    Órgãos de Fiscalização e Controle:
   •    Receita Federal: Tem competência para realizar investigações sobre crimes tributários e aduaneiros.
   •    Controladoria-Geral da União (CGU): Pode investigar irregularidades e atos de corrupção no âmbito da administração pública federal.
   3.    Polícias Administrativas Especiais:
   •    Polícia Federal: Além de suas atribuições de polícia judiciária, realiza investigações de crimes federais e questões de segurança nacional.
   •    Polícia Rodoviária Federal: Pode investigar crimes relacionados ao trânsito e à segurança nas rodovias federais.
   4.    Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI):
   •    Instituídas no âmbito do Congresso Nacional, Assembleias Legislativas ou Câmaras Municipais, têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podendo convocar testemunhas, requisitar documentos e realizar diligências.

Essas autoridades administrativas, ao realizarem investigações, produzem provas e informações que podem ser utilizadas para subsidiar os procedimentos penais conduzidos pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária.

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